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Monotipia Bichos Estranhos Diálogo com os animais domesticados

A liberdade dos traços é absoluta. Nem os limites físicos do papael, nem os contornos das figuras são barreiras para os traços que se abraçam em constante movimento, puxam e empurram nosso olhar disciplinado.

Nesta série o fundo claro/escuro é produzido primeiro, pela impressão dos chapados entintados na placa plana, prensados na folha virgem.

Nas etapas seguintes os traços definidos pelos movimentos rápidos e intensos, aplicados por espátulas e por ferramentas de ponta na face oculta do papel, deitada na chapa entintada, vão trazendo ao palco as figuras que dialogam conosco.

São gentes diferentes, caras sem olhos, braços que abraçam sem mãos, extremidades que enroscam e não terminam. São cabeças troncos e membros de bichos, estranhos aos que encontramos nas esquinas, nas fotos das revistas nas figuras dos álbuns infantis e que aqui, agora, vem dialogar conosco, animais estranhamente domesticados.

A liberdade dos traços é absoluta. Nem os limites físicos do papel, nem os contornos das figuras são barreiras para os traços que se abraçam em constante movimento puxam e empurram nosso olhar disciplinado.

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